Se os ditos "grandes homens", os "maiores" do mundo,
no alto de seus ternos, estão em volto o tempo todo, nisso...
Estes que, no geral nos incitam, até involuntariamente, o sentimento de admiração,
e nos cheiram a algo que erroneamente incentiva o respeito,
ao mesmo tempo que lidam cada qual com suas especificas 'tais grandes questões do mundo',
questões proporcionais ao tamanho do mundo...
Saiba, portanto, que você não é uma exceção como talvez até pense que eu pense, sem saber que pensa.
E, sim, es mais um em uma infeliz homogenia.
De uns muitos que compõem complexissima massa.
Você está seguindo então uma velada regra do meio.
Cômoda, conveniente e tranquila.
No entanto, que isso que digo, jamais sirva de consolo.
Não estranhe que eu queira que lhe sirva de companhia!
Meu intúito é teu desagrado com essa analogia.
E que ganhe uma segurança, como a que você certamente já tem n'outro lugar,
onde muitas vezes imprimes isto: 'antes só, que mal acompanhado'.
Mais ainda se antes de tudo eu encaminhasse isso com um objetivo forte
e de fato fosse mais sonhador que ontem.
O que acontece é que dedo na cara é sempre a pior atitude.
Das mais cômodas pra um dos lados, das mais prejudiciosas para o outro.
Eu não sei o que alicersa isso: essa dor em saber que não se é no olho do outro algo que se pensava se fosse.
Pois que unicamente, sei o que é senti-la e aí me atrevo a explorá-la.
Pois o que compõe tal dor em base é uma matiz tão dispersa e vasta.
E hoje eu me atrevo a perguntar porque ter que contornar todo um quarteirão de escudos
primeiro acalentando com elogios - que em primeira instancia sempre são hipocritas -
se as vezes o que se segura a mão são unicamente boas intenções?
Infelismente expressos no que se convensionou como algo negativo. Mas não é.
E dói, por que disseram que perder é uma apenas ruim.
E 'o importante é competir' não somente soa mentiroso,
mas já se concebe como uma mentira prenchedora da lacuna que se convencionou a derrota.
Algo que pouco se ousa questionar e pouco se acredita.
O quanto já não elocubrei de como seriamos, no todo,
quando do dia fantástico que perecesse a legião dos que consideram pior ouvir uma crítica a um elogio,
e desconstruissemos as flechas vindas dos olhares alheios,
pois a crítica tornaria ao que sempre se propôs: construção. Não embate.
Pois hoje chegamos a esse cúmulo medíocre: ramificarmos a 'crítica negativa'.
Não dinstinguindo sabotagens. Esquecendo que crítica positiva é redundante.
Posteriormente, como que num dominó triste,
vitimados, em parte comodamente,
é tentador rebater com esse sentimento mais inteligivel que é a inveja.
A inveja é facil.
Projetas a inveja, saliento.
Eu não me sinto confortável pra falar de vaídade,
pois que acredito que estamos aqui pra sermos isso: vaidosos.
pois que também acredito que por isso mesmo somos uns porcos.
E me perder nesse contrário é desconfortabilissimo.
Vaidade e orgulho entrelaçados.
Tudo turva de se resolver.
A vaidade é lembrada das instancias visuais, mas perigosamente pouco percebida nas instancias intangiveis do ego social.
Os homens de terno lidam com isso.
Ou não lidam.
O que é o mesmo que condesederem com atos ilicitos.
O que acontece quando não fazemos valer por completo a opniao de um outro que nos amedontra o ego?
Em quais realidades é que eu posso soar convincente ao falar em suplantarmos a vaidade?
Também: o que é pedir pra olhar pra si mesmo?
se não se sabe com a exatidao perfeita o que é olhar dentro do outro.
nem ao certo se saberá nunca pra conferir.
Posso pedir pra ficarmos na eterna iminência de nunca concluir?
Pairar na leveza do não definir?
No que torno ao comodismo.
E tem como inverso uma paquera com o bitolamento.
Algumas vezes fico triste, outras vezes nem tanto.
É que, talvez, julgue, inconscientemente, como uma infelicidade, ter nascido meu irmão.